sábado, 1 de junho de 2013

Luz antiga (pra lembrar e sentir aquela dorzinha chata, insistente...)

Eu só queria que você cuidasse
Um pouco mais de mim como eu cuido de você
Cuidar é simplesmente olhar
Pro mundo que você não vê
Pra medir o amor não existe cálculo
Um mais um pode não ser dois
Futuro é linda paisagem
Desejo que não é sonho é mera ilusão

Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim

Só ligue se tiver vontade
Só venha se quiser me ver
Mentir é pura vaidade
De quem precisa se esconder

Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim

Será que eu vejo apenas o que você não vê?
Eu não entendo como você não pode perceber
Que eu não sei mais
Eu não sei mais, eu não sei mais
Eu não sei mais, eu não sei mais
Eu não sei

O sangue é o rio que irriga a carne
E a alma é a terra de um morro
É luz antiga ao fim da tarde
Essa saudade sem socorro

Se não sabe
Se afaste
De mim
Mas antes que seja tarde
Nos salve
Do fim

(Nando Reis)

Essa música nunca vai me deixar esquecer um tempo da minha vida onde eu acordava e dormia com o melhor bom humor do mundo. Um tempo em que qualquer problema, por maior que fosse, nunca tomava proporção maior que a minha alegria. Em que gostar, depois de tanto tempo, e depois até de não querer, foi o maior acerto. Mesmo vindo tanta dor depois, mesmo com o passar do tempo, essa dorzinha doendo insistente, mas ainda assim, eu faria tudo de novo. E de novo, e de novo, e de novo...