terça-feira, 23 de abril de 2013

O valor do amor

O amor é uma coisa que pode ser bonita. E pode ser feia também.
Se ele alegra, colore, anima, é bonito.
Quando machuca, fere, é feio.
Mas somos nós quem deixamos isso ou aquilo acontecer.
Permitimos que pessoas entrem em nossas vidas, tomem conta de um espaço nosso, pratiquem seus hábitos, dividam seus costumes e visões.
Deixamos que sintam-se tão à vontade a ponto de medirmos cada ação que praticamos, cada palavra dita, cada detalhe.
E com isso, vamos perdendo o nosso próprio espaço, o nosso eu, que já é tão pequeno!
E quando se rompe esse "amor", seja por qual motivo ou força maior for, rompemos junto.
Partimos em pedaços, quebramos em cacos, e sentimos uma dor que nem deveria existir.
Porque nunca deveríamos ter deixado de existir em nosso próprio espaço.
Mas deixamos.
E quando damos conta da bobagem que fizemos, repensamos cada minuto da história, que teve sim, pedaços bonitos, mas que na verdade não passaram de faz de conta.
E seguimos dia após dia, limpando a sujeira, secando as lágrimas, engolindo as letras que se desarranjaram em algum lugar da vida, colando os pedaços.
E quando menos esperamos, conseguimos enxergar novamente o dia claro, com sol, seja lá fora ou aqui dentro, do nosso mais precioso espaço: nós mesmos.

Hoje estou sentindo um sol dentro de mim. Eu mesma desenhei e colori.




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